sexta-feira, 21 de março de 2014

Passeio para Conservatória - RJ - Cidade das Serestas

Conservatória - Cidade da Seresta

História de Conservatória

Conservatória é o sexto distrito do município de Valença, no estado do Rio de Janeiro. A 370 quilômetros de São Paulo, 142 quilômetros do Rio de Janeiro, 28 quilômetros de Barra do Piraí e a 34 quilômetros da sede municipal.
O distrito tem uma população de 4.182 habitantes, de acordo com o Censo 2010 do IBGE.
Anteriormente denominado Santo Antônio do Rio Bonito, situa-se em um vale da Serra do Rio Bonito, com área aproximada de 240 km². Faz divisa com o estado de Minas Gerais, com os distritos de Santa Isabel do Rio Preto, Parapeúna, Pentagna, Valença (sede do município de mesmo nome) e com o município de Barra do Pirai.
Famoso por suas serenatas, tradição conservada pelos moradores locais e turistas, e pela observação de OVNIs na Serra da Beleza.
Conservatória cresceu e prosperou durante o ciclo do café da economia brasileira, a partir do século passado. A cidade, hoje distrito do município de Valença, foi um importante elo na produção e circulação do produto, abrigando mais de 100 fazendas que plantavam o café e o escoavam pelo antigo caminho ferroviário que vinha das Minas Gerais e ia para a Corte, na cidade do Rio de Janeiro, de onde seguia para o porto e outras cidades do país.
O primeiro registro da localidade data do final do século XVIII, a partir de um relato de 1789, em que Conservatória era reserva dos índios Araris, "elegantes e desembaraçados". Diversas histórias justificam a origem do nome, sendo que a mais corriqueira diz que o lugar era conhecido como "Conservatório dos índios", um lugar de excelente clima e protegido por montanhas, onde os Araris se recolhiam para se recuperar de doenças que dizimavam as tribose local no qual resolveram se instalar definitivamente. Em 1826, existiam cerca de 1.400 índios aldeados na reserva, vivendo felizes no lugar de onde seriam exterminados pelos desbravadores colonialistas. Vestígios dos Araris, como artefatos em cerâmica e algumas ossadas, já foram encontrados em escavações feitas em diversos locais da região.
Trabalho escravo
Com a colonização, o povoado ganhou inicialmente o nome de Santo Antônio do Rio Bonito, em homenagem ao padroeiro da cidade e ao rio que atravessa a região. Mas a tradição dos índios falou mais alto, e o nome Conservatória ficou marcado para sempre. A prosperidade e riqueza vieram com a expansão da cultura do café, que utilizou largamente o trabalho escravo. As centenárias construções da vila, em estilo colonial, algumas do século XVIII, até hoje preservadas, evidenciam sua origem e algumas, inclusive, ainda ostentam telhas de época, feitas na coxa dos escravos. As ruas principais mantêm as pedras de pé-de-moleque originais da construção.
O estilo colonial inspirou vários romances famosos, alguns transformados em novelas, como Escrava Isaura, O Feijão e o Sonho, Sinhazinha FLô, Cabocla, Vejo a lua no Céu, Aquarela do Brasil,entre outros.
O braço escravo também está presente em outros monumentos da cidade, como a Ponte dos Arcos - construída para dar passagem a um dos trechos da antiga Rede Mineira de Viação, Conservatória-Santa Isabel do Rio Preto, exemplo histórico da engenharia da época, com traços perfeitos e utilização de óleo de baelia nas ligas das pedras. Ou o Túnel Que Chora - assim conhecido por conta das gotas vindas da nascente sobre ele e em função de uma das canções de amor por Conservatória composta pelo seresteiro José Borges de Freitas ("...dizem que é de saudade que o túnel vive chorando...")-, com 100 metros de extensão, cavado na pedra bruta a mão pelos escravos e por onde trafegava a Maria Fumaça.

Serenata e paixão

A prosperidade econômica do final do século XIX deu início a outra tradição na vila: a das serenatas - a música cantada sob o sereno -, que hoje atraem mais de mil pessoas a cada fim-de-semana para a cidade, vindas dos mais diversos recantos do país e do exterior.
Um dos grandes motivadores da tradição da música na cidade é o Museu da Seresta, que tem o maior acervo de músicas de serestas do país - e um dos maiores do mundo. O museu mantém viva uma página da cultura musical brasileira, reunindo os seresteiros às sextas-feiras e sábados à noite, que de lá saem para cultivar o hábito, raramente quebrado, de cantar pelas ruas da cidade.
Em 1998, Conservatória comemorou 120 anos de serenatas. Conta a história que a tradição nasceu com um romântico professor de música e tocador de violino, que, em uma noite enluarada no silêncio do vilarejo, atraiu espectadores, passou a ter como rotina tocar seu violino na praça, nas noites estreladas. Aos poucos, músicos vindos de outros lugares passaram a acompanhar as serenatas do professor, e essa virou uma característica incorporada ao lugar.
O fim do ciclo do café resultou na decadência da agricultura na região, e muitas das centenárias fazendas foram abandonadas. Algumas estão preservadas, inclusive mantendo uma pequena produção de café; outras mudaram sua atividade produtiva, e hoje desenvolvem a pecuária leiteira. Mas a beleza do lugar, sua deslumbrante paisagem, composta por vales e cachoeiras, as relíquias históricas preservadas no tempo e a tradição das serenatas abriram outros caminhos de sucesso para Conservatória.
Um dos símbolos da história do lugar que está logo na entrada na cidade: a antiga "Maria Fumaça", da Rede Mineira de Viação, que puxava os vagões de passageiros e também o trem com a produção de café, hoje estacionada em frente à antiga Estação Ferroviária de Conservatória, atual rodoviária. 
Música: fator de desenvolvimento local
Conservatória sofre, como outras localidades do Estado do Rio de Janeiro, o problema do êxodo rural. Mas esse fenômeno não lhe traz grande abatimento econômico devido ao fluxo turístico, 90% do Rio de Janeiro e de São Paulo, atraído pela tranquilidade bucólica e por apresentações teatrais, esportivas e, principalmente, musicais.
A tradicional serenata, realizada toda sexta-feira e sábado, partindo às 23h do Museu do Seresteiro e seguindo noite adentro, é o elemento nuclear das atrações musicais, que também incluem a Solarata (realizada nas manhãs de domingo) e as serestas (canto em espaços fechados) realizados em diferentes hotéis e pousadas. Os turistas são atraídos pela atmosfera romântico-musical das diferentes apresentações, hospedando-se nos hotéis e pousadas para poderem acompanhá-las. Geram, dessa forma, um importante fluxo de renda e consequente emprego de mão-de-obra local.
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Com a indicação do Casal Pedro/Lyra que a muito tempo queriam conhecer Conservatória foi lançada ao Grupo um passeio de Moto para a Região.
Iniciamos a convocação de VQQ - "Vai Quem Quer" e depois da adesão de 8 casais( 7 motos e 1 carro de Apoio) iniciamos o planejamento.

Viagem programada e no dia 22.03.14, nos reunimos no Ponto de Encontro - Frango Assado de Bom Jesus dos Perdões, para o tradicional café da Manhã.

Nesta viagem tivemos a participação pela primeira vez do Casal Renatho/Luna que foram o nosso carro de Apoio e o casal Edson(Paçoca)/Betinha com a nova Moto.

Outra novidade são os Videos feitos pelo Casal Tadeu/Ana que no grupo são os responsáveis pelo Registros através de Fotos e Videos

Casal Renatho/Luna

Nosso Carro de Apoio - Renatho/Luna

Casal Edson(Paçoca)/Betinha com a sua nova Moto


Videos

Seguimos pela Rodovia D.Pedro I, Carvalho Pinto e Dutra até o Posto Grall do Club dos 500, parada para um descanso.
Seguimos depois para Areias (onde o Casal Tadeu/Ana) nos aguardavam, São José do Barreiro, Bananal, Barra Mansa, Volta Redonda, Trevo de Barra do Pirai até Conservatória, total rodado foi de 461 km.
Hoje a viagem foi tranquila com um clima super agradável e sem chuva uma vez que a meteorologia prometia muita chuva.

 
Em Areias local de encontro com o Casal Tadeu/Ana

Almoço em São José do Barreiro

Almoço em São José do Barreiro

Almoço em São José do Barreiro

Praça Central de São José do Barreiro

Durante o Almoço em São José do Barreiro


Parada em Volta Redonda

Em deslocamento para Conservatória

Parada para colocar a Roupa de Chuva pois a frente estava desabanco o Mundo. Mas logo a frente fazíamos uma curva a esquerda e pronto a chuva estava do lado oposto, foi assim até conservatória

Chegando em Conservatória fomos encontrar o casal amigos Ricardo/Zezé que nos deram uma força na questão de hospedagem



Chegando no Hotel e em seguida saímos para curtir a cidade. Neste momento começou a cair um chuva muito forte e desta forma fomos curtir as musicas em um dos restaurantes.

Musica da melhor Qualidade e um Show a parte de Cavaquinho.

A Pousada em que ficamos durante o Café da Manhã proporciona musica e sorteou no Grupo um CD de musica do Dono da Pousada e um DVD contanto a História de Conservatória

Casal Claudio/Marilza - Ganharam um CD

O Casal Edson(Paçoca)/Betinha o ganhou o DVD

Pontos para Sair e a chuva não deu trégua e ai foi vestir a roupa de chuva e seguir viagem.
O casal Ricardo/Zezé sendo moradores de Conservatório indicou um caminho alternativo até Barra Mansa por Santa Izabel por onde se passa pela Serra da Beleza.
Ante de Sairmos voltamos ao Túnel Chora Chora.



Saída do Túnel Chora Chora

Saída do Túnel que Chora

Saída do Túnel que Chora

Saída do Túnel que Chora

Saída do Túnel que Chora

Interior do Túnel que Chora

Cidade de Conservatória

Cidade de Conservatória

Parada na Ponte dos Arcos

Estrada de Ligação Conservatória/Barra Mansa por Santa Izabel

Estrada de Ligação Conservatória/Barra Mansa por Santa Izabel

Estrada de Ligação Conservatória/Barra Mansa por Santa Izabel

Estrada de Ligação Conservatória/Barra Mansa por Santa Izabel
Estrada de Ligação Conservatória/Barra Mansa por Santa Izabel

Passando por Barra Mansa

Passando por Barra Mansa

Parada para um descanso em Resende


Parada para um descanso em Resende 


Parada para um descanso em Resende


Parada para um descanso em Resende


Tanto na ida como na volta o famoso fotografados pelo  www.vespaparazi.com.br que fez fotos durante a passagem.
Para que não sabe, temos dois fotógrafos que fazer fotos de Moto nas rodovias, Carvalho Pinto -                 ( www.vespaparazi.com.br ) e Rodovia do Bandeirantes e na Estrada de Morungaba (www.motoradar.com.br)



Casal Gerson/Meirinha



Casal Ricardo/Silvia

Casal Cláudio/Marilza


Casal Edson(Paçoca)/Betinha


Casal Pedro/Lyra


Casal Dalto/Rita


Parada na Rod. D. Pedro I em Jarinu


Montagem da Viagem